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quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Compulsão e medo

Todo mundo que me conhece sabe da minha tara por livros. Ou melhor, por leitura em geral.
Desde pequena eu leio, tenho o hábito, a necessidade, a compulsão em ler.
Este ano até que li bastante. Principalmente depois que descobri o "sebo fusquinha" no centro de Carapicuíba.
Ainda vou fotografá-lo e fazer um post sobre ele.
Lá eu adquiri um monte de livros que eu queria ler como, por exemplo, Dona Flor e Seus Dois Maridos do Jorge Amado, Dôra Doralina da Raquel de Queiroz e outros que já tinha lido mas não eram meus, como Admirável Mundo Novo. Este, por sinal, de longe, um dos livros que mais gostei na minha vida, muuuuuuito mais que 1984 do George Orwell.
Então, todo mundo sabendo desta minha paixão (uma das, também amo cosméticos, chocolate, cachorro, vinho), acaba que querendo me agradar com isto. E meu querido amigo Sidney, lá da faculdade e do residencial e etc., resolve me presentear com um livro grosso e em dois volumes, mais de 1300 páginas ao todo (do jeito que eu gosto porque eu não leio, devoro) de um autor que até então era desconhecido para mim: Stephen King, A Coisa.
Ai Sidney, porque você fez isto? Nem preciso dizer que aumentou meu remorso por ter coisa para ler em vez de escrever o bendito TCC, e ainda trouxe à tona algo que estava quase dormindo, meu medo de espíritos.
Podem rir, eu sei que é engraçado, mas é trágico para quem mora só e acredita em tolas coisas do mal...
Bem, mas o livro está ajudando em uma coisa pelo menos, na compulsão por leitura, aquela compulsão que me faz perder o sono e ler madrugada adentro o que quer que seja que me cai em mãos... ou caía, porque agora fujo do livro como o diabo da cruz nas horas antes de dormir... resistindo bravamente à leitura que me chama...
Só por hoje, rs.
E como se não bastasse tudo isto, o dignissímo amigo me presenteou com outro: Cemitério , do mesmo autor. Tido como o mestre do horror e da fantasia... Comigo ele provou que é mesmo!
Por falar em livros, hoje o Eng. Carlos Eduardo, me emprestou uma raridade do seu acervo, uma obra sobre drenagem, datado de 1900 e bolinha para que eu possa usar para a minha quase parada monografia... Alguém faz o trabalho sujo por mim e me dá a chance de ler algo que não amedronta a noite e me obriga a progredir onde devo realmente...

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Balanço do final de semana

Não foi de festa, nem de passeio, nem de viagem.
Mas foi produtivo.
Começando que tive que trabalhar este sábado. Reunião no condomínio. E o pior não é nem isto. É ter que levar para casa o sapo engolido de gente que me odeia e leva para o lado pessoal uma das atribuições do meu trabalho: notificar obras erradas...
Já que não tem jeito, transformo isto no exercício da paciência e acredito que estou somando pontos no céu para quando morrer, rs.

De volta ao lar, tendo apenas eu como companhia, passei um final de semana de reflexão e faxina.
Na casa. Mas fica a sensação de que cada vez que limpo minhas coisas acabo limpando a alma junto.
Como se fosse um ritual.
Primeiro que adoooooooooooro ficar em casa. Também tenho prazer em estar sozinha.
Sou notívaga por natureza, e até as atividades chatas ficam legais durante a noite... tomando vinho.
Cuidando da bagunça, limpando meu cantinho, tirando o pó dos porta-retratos, jogando coisas que não prestam fora...
Paro, tomo uma taça de vinho, limpo, como algo gostoso, leio mais um trecho do livro que estou lendo, limpo... e penso... fico pensando, viajando, conversando com meus botões, organizando o turbilhão de pensamentos que me dominam.
No final de tudo, estou com o corpo exausto, mas sentindo a alma lavada no prazer da casa limpa.

Preciso comentar que a loucura do querer saber de onde viemos e principalmente por quê ainda me chamam para fora da realidade... Por isto, dei total atenção ao quadro Poeira das Estrelas do Fantástico e me decepcionei...
Ninguém é louco o bastante para viajar profundamente, mas tão fundo que responda minhas dúvidas...
Eles ficam sempre provando, provando, provando, que viemos do nada, que uma massa concentrada de muita energia um dia explodiu e criou o universo tal e qual existe hoje... de uma partícula minúscula e poderosa...
Mas de onde veio esta particulazinha... necas né? Ninguém descobre...
E se foi ela (a particulazinha) que deu origem ao nosso Deus...
Acho que já fiquei repetitiva demais... Mas fazer o quê, não sai da minha cabeça.
Acho que pensamento repetitivo também é TOC, vou procurar saber...

E, para a semana, a volta da sobrancelha ao normal... Tive que deixar crescer depois que um retardado detonou o desenho perfeito que a Dora tinha conseguido fazer... Juro que nunca mais volto lá... nem quando estiver com pressa. Um mês com uma taturana emoldurando os olhos serviram de lição.

quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Série "Eu creio"

Eu acredito que isto aqui vicia.

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Feliz, apenas feliz

Porque só escrever quando estiver triste? Estou feliz...
No meu trabalho, entre mortos e feridos, parece que estou fazendo gente que antes me odiava acreditar no meu potencial.
Confesso que este gostinho é melhor que o da conquista imediata da simpatia, me dá chance de provar quem sou realmente... e tem sabor de vitória.
(Espero não estar enganada).
Tem o amor... Ah, o meu amor.
Esta combinação, uma coisa boa que experimento a cada dia...
Só não combinamos numa coisa: o J. odeia a exposição ao contrário de mim que se pudesse...
Quer dizer, tenho uma certa vergonha de parecer brega, piegas.
Isto me contém um pouco. Se pudesse, meu orkut estaria cheio fotos do casal, de corações e florzinhas.
Apesar de adorar uma certa exposição, morro de medo de imaginar um dia um carro de som em frente minha porta. Juro que não atendo.
Acho que não corro o risco, não com este par.
Tem mais um monte de coisas pelas quais estou feliz.
Não consigo relatá-las, talvez nem mesmo decifrá-las.
Só sei que não ando com aquele nó na garganta e a angustia no peito que por vezes me ocorrem.
Fiz uma sessão de reiki a semana passada. Penso que dei trabalho para a mulher...
Penso também em porque falar que estou feliz.
No fundo quero provar que felicidade e a leveza na alma pode ser registrada.
Que não é só a tristeza que tem sua beleza e, as vezes, parece exercer um certo fascínio em mim.
E em muitas pessoas...
Vejam por exemplo Romeu e Julieta, o manjado Cidade dos Anjos...
Acho que não sou só eu que me atraio pela poesia escondida na tristeza e na delicia de curtir uma fossa.
Mas é isto, estou feliz e registrei, mesmo não sendo bonito de se ler.
A alegria também pode ser bela e fascinante.
E acho que um dia conseguirei ser menos mala, não me expor tanto e obter o almejado mistério que eu desejo ardentemente provocar nas pessoas...


terça-feira, 22 de agosto de 2006

Blogagem coletiva pela paz


Aceitei a idéia da blogagem coletiva proposta pela Laura contra violência/terrorismo, que tomei conhecimento no blog da Andréa.
Mas minha alma neste momento não consegue se aprofundar no assunto, portanto, fiz de um jeito diferente. Em vez de protesto, lamentações e afins, preferi deixar um exemplo, digo, alguns exemplos dados pelos animais aos seres humanos. Esta é minha proposta de paz, agir assim como eles, sem qualquer tipo de preconceito. Porque mesmo eles, “irracionais”, na hora da necessidade, colocam de lado os instintos e, mesmo os predadores naturais, levantam a bandeirinha branca da paz.
Que tal seguir?
Quem quiser ler mais sobre cada caso é só "linkar" nos títulos:

Tartaruga Gigante adota filhote de hipopótamo em parque queniano
Cachorra adota e amamenta quatro porquinhos
Cachorro salva vida de bebê no Quênia
Cachorro salva criança de bote de jararaca no Rio
Sapo ajuda rato nas enchentes da Índia

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

É possível ser feliz sozinho

Como pouco dei as caras na faculdade este semestre, tenho escutado com freqüência Wave do Tom Jobim na novela das “oito” Páginas da Vida: “... Fundamental é mesmo o amor é impossível ser feliz sozinho...”.
Este é impossível ser feliz sozinho eu acho engraçado. Explico: quando pela primeira vez na vida eu me descobri feliz sozinha e desisti da incansável busca pelo amor, porque eu tinha acabado de aprender a me amar, e só minha companhia bastava para mim... eis que me aparece o amor, o meu amor.
Dizem por aí, para quem quer amor, que é só parar de procurar que ele aparece. Pois é, não parei a procura com este propósito, mas acabou acontecendo comigo.
Parei por necessidade, a necessidade de aprender a me colocar em primeiro lugar na vida, aprender a me amar e evitar recaídas na depressão. E acabei gostando.
Gostei tanto que, as vezes, quando brigamos penso se não estava melhor antes... Só penso.
Porque apesar de ter provado que dá para ser feliz sozinho, acompanhado é bem mais gostoso.

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Série "Eu creio"

Eu acredito em cosméticos.

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Sem título

Não tenho aula na hoje e cá estou em casa, assistindo horário político... Isto depois de ter detonado a panela de brigadeiro que estava na geladeira (é, às vezes sobra), ter "atualizado" a manicure (passei calor na faculdade ontem e nem pude colocar as garrinhas dos pés para fora). Tomo uma xícara de sopa instantânea, já pensando no que ruminar depois... De posse de uma taça de vinho e cigarros, penso.
Penso e falta inspiração. Não sei o que escrever...
O fantasma vem à tona. O mesmo fantasma que me afligia na infância quando eu pensava no que seria ao crescer:
"Arquiteta? E se me faltar inspiração na hora de bolar uma casa e eu não conseguir fazer nada?
Escritora? E se depois de gastar minhas idéias num primeiro livro não conseguir ser mais criativa?
Estilista? Decoradora? E se..."
Acabei engenheira, quer dizer, quase, faltam alguns meses e uma monografia.
E tenho um texto sobre estrutura de pontes para resumir e ainda me atormento com a cobrança interna de ter que escrever algo aqui... Mas não consigo... Não, não é fantasma, é realidade.
Daí olho para o topo da tela e vejo que já digitei o suficiente para um post e ainda não escrevi nada.
Ao menos algo de bom: ontem todas as pessoas da minha turma comentaram: "já!!! tudo isto?" quando eu disse ter feito apenas duas folhas do meu TCC (sem progresso até agora).
Seremos todos uma farsa? Não sei, melhor ir ao resumo...

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Big Blog

As vezes me pego pensando se este meu blog chega a prender a atenção das pessoas. Se realmente provoca interesse nelas em lerem meus textos até o fim ou até mesmo em revirarem os links dos posts passados.
Não contando com minha irmã que sempre vem aqui e me surpreende com seus comentários inteligentes e maturidade precoce e inesperada na caçulinha da família.
O interesse em saber se as outras pessoas são como eu, uma eterna admiradora da alma humana.
É, da alma mesmo (acredite quem quiser, não devo nada a ninguém). Ao contrário do que os pobres de espírito podem pensar.
Porque não pratico e até a abomino a fofoca pura e simples – já dizia a célebre frase (não me lembro o autor): "...pessoas medíocres falam de pessoas". Claro, não posso negar que um babado forte é inevitável e até um crime não dividir com alguém, rs.
Então, o mundo dos blogs, flogs, flickrs, orkuts e até mesmo bookmarks exercem um fascínio sobrenatural em mim.
Em adivinhar sentimentos através de atos, fotos, palavras...
Como na vida real, descobrindo no jeito em que um casal desconhecido se toca, o amor (ou a ausência dele) que os une... O carinho de um garoto por sua irmã caçula ao defende-la de algo que ela nem ao menos viu e só o olho observador da alma pôde perceber...
O olho que enxerga além da imagem numa fila de banco, no trânsito e até mesmo em uma ida ao supermercado...distração, observação... rendem até estatísticas... (algumas famílias economicamente desfavorecidas costumam ir juntas às compras aos sábados à noite e transformam isto num programa divertido).
Descobri um passatempo delicioso nas horas de almoço, nas noites de insônia ou nos finais de semana de hibernação esta mágica escondida também na internet.
O prazer de exercer involuntariamente a psicologia barata, digna de altos pontos de audiência nos programas vespertinos da TV.
E, freqüentado ou não, é por prazer que exponho meus devaneios a quem quiser ler, com os olhos da alma ou da simples falta do que fazer... Depende de você!

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Farsa, filosofia barata, charlatanismo e etc...

... e viver continua sendo estranho. Nem estou tão velha assim e já perdi a conta nos dedos de gente que eu conheço que se foi, digo, morreu mesmo.
Gente da minha idade.
Deixou de existir de uma hora para outra...
Até namorado eu já perdi.
Hoje foi mais uma pessoa que eu conhecia, uma garota.
Mesmo ela não fazendo parte do meu círculo social (quase extinto dada a infinidade de afazeres desta minha vida), uma notícia de morte sempre mexe com a gente.

E tem os sopros de vida nova no ar também, fazendo com que eu fique filosofando (charlatanamente, diga-se de passagem) ... Porque acabei de vir da casa da Lu e fiquei um tempão com a Gabriela, a bebê adorada filha da minha irmã adotiva por opção nossa.
Comprovei mais uma vez com a Gabi, a eficácia da Lei de Murphy: tente fotografar uma criança e ela não ficará quieta, tente filmá-la e ela será como uma múmia petrificada. Tentei fotografá-la....

E, por falar em charlatanismo, cada dia que passa eu começo a acreditar mais na verdade de eu ser uma farsa.
Eu sou uma farsa, até para mim.
Fico me culpando por saber que os outros me admiram, me acham guerreira, vitoriosa, estudiosa e todos os etecéteras - tá, tudo bem, não é fácil viver sozinha há oito anos em SP e conseguir terminar a segunda faculdade, ter sido reconhecida no emprego e ainda dar o gosto aos meus pais da filha deles ter uma vida decente e não ter engravidado sem casar...
Mas, escrevi apenas duas folhas (sem revisão ainda) do meu TCC apesar de ter feito um monte de pessoas viajarem na minha empolgaçao ao falar sobre meu tema...

Além de charlatã convicta acho que sofro de escapismo, se é que é possível alguém sofrer disto. Se não for, já deixo corrigido, não sofro, o que costumo mesmo é praticá-lo...

E a quem interessar possa: recebi meu primeiro e-mail resposta em inglês que prontamente teve sua tréplica.

terça-feira, 8 de agosto de 2006

Minha mais nova idéia (descabida)

A decisão é de agora em diante só conversar em inglês com meu amor... Quero dizer, ainda preciso propor o combinado, mas da minha parte já dei inicio no trato.
Ontem recebi um e-mail dele, que está lá em Buenos Aires, de que as pessoas estão elogiando seu espanhol...
Como já viajou pelo mundo e diz que sabe inglês (não que eu não acredite, mas é que nunca tive a oportunidade de ouvi-lo falar) tive a idéia brilhante de por que não treinar idiomas?
Eu tenho uma leitura ótima, conheço um montão de palavras, tenho um sexto sentido apurado e sensibilidade feminina aliada à inteligência para entender bem o enredo de um texto nesta “language”.
Vai ser bom, assim eu treino a escrita. Se bem que, como não sei escrever quase nada e minha gramática é péssima, talvez não consiga dizer tudo o que quero. Mas, quem sabe com o vocabulário esbelto eu evite escrever/falar besteiras e não criar confusão, ou sim, se olharmos pelo lado de que poderei em alguns casos ser mal interpretada...
Bem ou mal, sempre terei a desculpa: “Oh, I’m training, excuse-me!”.

domingo, 6 de agosto de 2006

Saudades e coincidências: é a vida!

Meio perdida. Sinto que meu norte foi parar na Argh, digo, Argentina.
Meu amor foi para lá, acabou de ir... O Jossano vai ficar um mês estudando naquela terra. E eu, neste momento, sem rumo.
Engraçado! Já esperava por isto, sabia que ia acontecer e fico assim...
Mas acho que vai passar. Nada como uma bela segunda-feira, retorno à vida real e ao trabalho.
É, taí, o ócio do domingo faz isto... Mas tem o amor também, não posso negar.
E o amor, as vezes, é egoísta querendo o ser amado sempre perto de si e quando não dá... Deixa pra lá...

A vida é engraçada mesmo, e surpreendente.
Quinta-feira passada trabalhei o dia todo com uma pessoa que não conhecia e veio de fora para implantar um novo sistema nos computadores lá do residencial.
No final do expediente, falando sobre o novo site e possíveis fotos e etc. veio o papo do orkut.
Que o condomínio tem uma comunidade feita por mim.
Esta pessoa, o Márcio, entrou lá, entrou no meu perfil e descobriu que nossos blogs têm o mesmo template.
Caraca! Já era uma coincidenciazinha considerável. Existem milhões de temas a serem escolhidos... Fucei sua página, logo de cara descobri que ele é amigo de uma amiga, a Cida, que acabei de reencontrar e outras coisas em comum.
Resultado: uma amizade que parece ser de infância, conversas no msn até as duas horas da manhã e tentativas de entender html em conjunto!
Adorei te conhecer Márcio. E adorei seus textos. Ah, assisti ontem Zuzu Angel no cinema, que por sinal estava vazio – confortável de assistir e desconfortável de saber que o filme, que estava no segundo dia de exibição, tinha uma sala daquele jeito. Recomendo que vejam e lotem as salas.

E, Carolina, preste atenção: maior que tudo no mundo é o meu amor por você.

quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Blogosfera

É o seguinte, me cadastrei num site, o Blogblogs peguei a dica com a Helen Fernanda. Nunca contei sobre ela, né? Mas é uma belezinha de garota, um doce e gentil também.
Um dia descobri seu blog por acaso e adorei, principalmente as modificações que ela fez no modelo original.
Foi em uma época que eu estava iniciando o meu blog e queria (ainda quero) saber tudo sobre html.
Tudo bem, algumas pessoas, a Silvia e a Beta, me disseram que já existem programas que fazem isto, mas lá no meu blog, acho que só com esta codificação mesmo – já aprendi alguma coisinha.
Então, voltando na doce Helen, deixei um recadinho perguntado como fazer algumas coisas em html e, dias depois, ela me manda links ensinando!
Inclusive em como criar gravatar, o que eu nem sabia o que era. E já usei.
Coisas de novata neste mundo: blogosfera.
Enfim, estou adorando poder escrever o que eu quero.
Sobre o Blogblogs, tenho ainda a dizer que nós adoramos sentir quando nos dão atenção. E mesmo com os mais de 85 mil blogs cadastrados – fonte revista Época desta semana - eles me atenderam de maneira exclusiva.
Adorei! Por isto deixo o registro e também conto com orgulho o que fizeram por mim e pelos outros usuários. Agradeçam-me!
Pedi uma ajuda em como remover um site que havia “favoritado” sem querer (lá vai a Chaves deixando sua marca em todos os lugares), e não é que eles ainda não dispunham deste recurso, mas, o Manoel Lemos do suporte me atendeu tão bem, inclusive dizendo que iria providenciar a criação do mesmo.
Depois, gentilmente me informou a disponibilização da remoção e hoje quem quiser é só clicar no “errezinho” de remover o indesejável.
E, quanto a mim, continuarei fuçando para aprender e descobri mais e mais...

quarta-feira, 2 de agosto de 2006

... e minha loucura não tem limites

Caramba, eu tenho uma necessidade enorme, que vem não sei porque lá de dentro de mim, em entender nossa existência.
Chega a ser sufocante em certos momentos, principalmente nos momentos pós-sono-mal-dormido, ou melhor definindo, mal acordados.
Já postei antes neste blog falando sobre o assunto:
http://carlacharmosa.blogspot.com/2006/07/cair-para-cima.html#links
Hoje ocorreu novamente.
Tive a oportunidade de viajar no assunto em Anjos e Demônios de Dan Brown, onde o cientista-religioso assassinado no livro era um ás do assunto.
Ele conseguiu provar no texto a possibilidade de nascer matéria partindo do nada, mas nada mesmo, no vácuo.
E, ainda que, o que ele prove seja verdade - não averigüei junto ao mundo cientifico a veracidade (risos) - isto sana só um pouco da curiosidade...
Ou nada da minha curiosidade.
Mas ainda não responde a questão: de onde veio Deus? e porque Ele (se foi Ele mesmo) quis fazer isto?
Porque minha questão é mais filosófica: saber o porquê de tudo.
Ai céus, em épocas remotas seria queimada na fogueira da inquisição por ousar pensar tais absurdos...
Ou, alguém de “hoje em dia”, possa me classificar como uma pessoa com mentalidade de criança de cinco anos – querendo saber o “porquê” de tudo.
Até eu quero me internar num hospício por insistir em querer saber tudo isto.
E também não sei responder por que eu quero saber tudo isto.
Será que um dia terei resposta?
O porquê somos, existimos... e por que eu quero saber sobre...
Como foi possível antes de tudo isto um dia haver nada e hoje haver coisas consistentes, feitas de matéria? (Ih, já esbarrei nesta questão antes!)
E também não esquecer dos espíritos, das almas, que não são de matéria, mas que existem, existem.
Bem, se viemos “do nada” e sem saber por qual razão, a existência de espíritos é apenas mais uma coisinha neste emaranhado de questões.
Mas acho que é melhor eu parar, já me comprometi demais.
Só para constar: estou orgulhosa de mim mesma, quatro pessoas jantaram comida "de verdade" na minha casa que eu mesma fiz.
Tá, confesso que exagerei, a quarta pessoa era contando comigo.
Mas todos gostaram, inclusive eu. E tinha feijão!

P. S.: Antes que me xinguem já vou explicando, o que eu conto sobre o livro do Dan Brown faz parte do enredo, ou seja, não estraguei o prazer da leitura de ninguém.