Fui selada pela
Flavinha, já faz mais de uma semana a fazer um
post sobre o tema
Sonhos Possíveis, uma corrente que veio do blog do Leonardo do
Indizível.
Não vou escrever aqui
mais uma vez porque não pude fazer antes – já fiquei repetitiva.
Pensando no assunto, me deu vontade de falar do sonho de ter uma chácara um dia e poder adotar todos os vira-latas que eu acho que tem cara de “caídos da mudança” e acho que todos têm. E, juntando o fato da Flavia ter um sonho parecido e ter postado primeiro, preferi falar de um sonho que tomou conta dos meus devaneios e preencheu meus desejos durante todo este ano: viajar o mundo.
Talvez levada pelo
stress ou pelo avanço inevitável da idade, juntando outros fatores (ainda achando que seja mesmo pela idade), me sinto meio vazia por não ter ido a outros lugares, saído do meu país. Tudo bem dei uma passada na Argentina e um pulo no Paraguai, mas não vale. Enquanto um monte de gente que conheço meteu as caras, saiu por aí, e eu cá fiquei, como já disse escolhendo o caminho mais concreto, ou melhor, do concreto.
E a vontade aflorou. Aquela invejinha básica (do bem gente) bateu. No orkut “encontrei” amigas de infância e da adolescência do outro lado do mundo. Uma na Espanha, outra na Inglaterra, outra na Suíça...
A Silvia, outra amiga, postando fotos da Europa em sua temporada de férias: Paris, Roma, praticamente todos os lugares que
Dan Brown descreveu em
Anjos e Demônios e no C
ódigo da Vinci, que eu havia acabado de ler. Passada a invejinha inicial, outra amiga, a Cida, me liga para dizer que lembrou de mim, porque esteve na França, visitou o túmulo do Jim Morrison, minha eterna paixão...
Queria morrer!
Daí que para “melhorar” mais, minha priminha querida Chrisley voltou da Inglaterra, onde esteve trabalhando por uns anos e passou um final de semana em casa contando as delicias e as facilidades de com apenas um bilhete de trem conhecer outros países. Ir à Grécia, Itália, Espanha...
E eu que não tive coragem nem de mudar de estado quando meus pais se arrancaram para o Rio Grande do Norte, o que dirá sair por aí, como elas fizeram? Comecei a me sentir presa, culpada, arrependida, porque agora a idade chegou e não é tão mais fácil fazer assim: largar tudo e tentar a vida fora.
O que o diga à vida que o J. levou, perambulando por dois anos pelo mundo com uma mochilinha nas costas – aliás, este é um outro capitulo. Se eu quiser viajar com ele, só sobrou a China e a Etiópia, que ele ainda não conhece, rs.
Mas, independente de toda a ladainha descrita, meu sonho continua, floresce a cada dia e quem sabe, o ano que vem, quando eu finalmente for uma engenheira rica, não possa realizá-lo aos poucos, sem precisar deixar minha vida feita aqui, e melhorar este
mapa que peguei no blog do
DO, que mostra a porcentagem do mundo que você conhece (no meu caso, 1%)?
Crie seu mapa visitando o siteConvido mais algumas pessoas a contarem seus sonhos (parte da brincadeira) até o dia 23, prazo final das postagens:
Carolina,
Clara, Grace,
Yvonne e
Rose.