Páginas

sexta-feira, 30 de março de 2007

Nem com Tarja Preta

Tempos sem escrever faz com que algumas novidades aqui contadas já estejam envelhecidas, tal como o meu ataque "Virada na Giraia" (que eu não sei o que significa, muito menos quem é esta tal Giraia e se é assim que se escreve, mas tenho certeza que caberia à cena por mim protagonizada) no sábado passado.

Já contei aqui que comprei um celular novo, da Vivo, no post em que eu reclamava do descaso da operadora para com minha má sorte na transição do número velho para o aparelho moderno que, além de tudo, não fazia downloads.

Pois é, desde aquele dia (14 de março), hoje já é dia trinta, meu telefone não fala e não ouve. Sim, outra vez comigo, outro aparelho novo, na mesma operadora!!!

Antes, um parenteses (mais um?): meu amigo falou que estou gastadeira, mas eu fiquei rica! Não, não ganhei na loteria e no meu emprego novo, ganho menos do que ganhava no velho (mas valeu a pena pelo enriquecimento pessoal), mas eu ía falando de estar gastadeira, né? Pois é, apenas estou realizando alguns pequenos sonhos de consumo não possíveis enquanto eu pagava faculdade (uma grana preta), e aí me acho rica sim, e feliz.

Mas, o bendito celular, lindo, rosa, que tira fotos, toca MP3 e mais mil coisas, não faz o principal pelo qual foi inventado: fazer e receber chamadas.

E olha o que acontece: mil horas de musiquinhas no SAC(o), idas à várias lojas e representantes da marca (umas seis ou sete, sem exagero) e ninguém resolve meu problema. Tentaram de tudo, código do aparelho, reprogramação, e o diabo à quatro. Até que na última visita à uma loja Vivo num shopping, não aguentei depois que o cara disse que não podia fazer nada, me devolveu meu aparelho morto e pediu para eu aguardar mais um pouco... SEM PEDIR NEM DESCULPAS.

Tudo bem que estou calma (até demais) tomando Florais de Bach, mas nem se eu tivesse tomando tarja preta, eu não teria como não reagir. Eis que virei na Giraia, baixou um Exú, e botei para quebrar literalmente. Meti um soco no balcão, joguei longe o depósito de baterias usadas e achando pouco ainda coloquei para voar um treco de vidro bem grosso que serve pra enfiar cartazes de propaganda. Sem falar nos palavrões.

O tal "cara", porque para mim não é técnico nem atendente, ainda acionou o segurança do shopping, que ficou do meu lado quando contei porque me exaltei (claro que sabia e lhe disse que ele não podia fazer nada comigo, e eu mesma - barraqueira - já tinha ido até o telefone público (!) tendo um celular (!!!), ligar para o 190 e fui orientada que mesmo eu tendo me exaltado (o que era um direito meu) o cara não podia me "prender" ou coisas do tipo, e me pediram para ligar lá novamente, caso não cumprissem a ordem, que os policiais viriam em meu socorro).

Em casa, pedi a devolução do dinheiro por e-mail, eles responderam que estão analisando meu caso, que é muito complexo, pediram desculpas (!), não me deixam (agora?) sem um parecer do caso... E eu que estou louca pelo aparelho que só tem nesta operadora e insisto em não mudar de número (poxa é o mesmo há quase oito anos) aguardo, com muitas gotas de Florais pelo final feliz... Verdadeiro exercício da paciência!

Nenhum comentário: