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quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Aniversário do meu pai sem homenagens aqui e nossas semelhanças

Aniversário do meu pai, e nem posso fazer uma homenagem a ele aqui. Ele não sabe da existência do blog.

Explico: conheceu o endereço do meu flog e, numa época em que desembestei a falar de uns sentimentos, ele quase surtou de preocupação – mandou que minha mãe me ligasse imediatamente desesperado e impotente, “lá longe”. E, como este 1,65m de Sol foi criado com o intuito de poder escrever tudo o que quero, por uma questão de amor e preservação de sua tranqüilidade, não contei deste espaço.

Mas , no endereço “antigo” será postada uma foto e palavras de carinho, para aquele ser que foi o meu herói quando criança, às vezes temido na adolescência e admirado hoje, na minha fase adulta (?).

E como somos, né? A cada dia que passa me sinto mais parecida com ele, principalmente no “jeitinho” de dirigir.

Falando nisto, e mudando de pato pra ganso, permitam-me confessar, odeio lerdos em minha frente e desejo muitas vezes um tanque de guerra super veloz (mas Deus não dá asas pra cobra, ainda bem). Outras considerações:
  • O que explica aqueles seres com um motor potente (acima de duas mil cilindradas) em sua frente, na faixa da esquerda andando a 20 km/h, que nunca dão passagem e ainda fazem sinal “de passar por cima” mesmo que tenha dez mil faixas à sua direita pra deslizar com seu automóvel em ritmo de desfile de sete de setembro?
  • Gente que não dá seta me faz perder a cabeça também.
  • E kombi’s e utilitários brancos que me perseguem, sempre estão em minha frente em local que não posso ultrapassar. Lá vou eu por quilômetros em velocidade de funeral, só faltando acender os faróis em sinal de condolências.
  • Motoqueiro é outra raça: quando querem ultrapassar tiram “finas” que assustam, mas quando você está atrás deles numa velocidade maior, eles teimam em ficar bem no meio da tua frente ocupando mais espaço da faixa do que uma Jamanta tamanho extra largo. Juro que dá vontade às vezes de dar um beijinho na bunda da moto, ah dá!
  • E homens, (sem generalizar, apenas experiências da minha vida real) que quando percebem que a ultrapassagem foi realizada por uma mulher, rebelam-se e tentam reconquistar a posição de “primeiro colocado” na frente novamente?
  • Ou, os seres motorizados que nas chamadas lombadas eletrônicas que induzem a redução de velocidade à 60 km/h, passam por lá todos os dias, a quase 10 Km/h de lerdeza? Senhor paciência!
  • Fora os adolescentes metidos à playboys que rebaixam seus carros e depois não podem se dar ao luxo de dirigir convenientemente em cidades esburacadas como São Paulo ou Carapicuíba. Com estes eu grito pra mim: “%$#@#@, sai de dentro desta @!$%, põe o carro na cabeça e anda”. Parecem que não pensam!

Mas não pensem que sou um exemplo de como não ser cidadã, sei parar para um pedestre, dou “passagem”, respeito semáforos, dou setas, não paro em local proibido, nem vaga de deficiente e adoro dar caronas. Enfim, apesar de nervosinha, sei respeitar as regras e fico PUTA, apenas com quem não faz o mesmo. Pois é, tal pai, tal filha!

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