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sábado, 2 de dezembro de 2006

Pessoinha Especial

Carolina e Eu

(Nem que eu tivesse trezentos TCC’s, nem que estivesse acabando o mundo ou chovendo canivetes eu deixaria de postar hoje).

Mesmo que eu nunca venha a ter um filho saído da minha barriga nesta vida, posso dizer que já realizei o sonho de ser mãe.

Há 16 anos, em um domingo de sol, nascia minha amada irmã Carolina. Lembro-me do dia, estava quente como hoje. Ela veio sem esperar o almoço ficar pronto e sem esperar minha vizinha que desembarcava no aeroporto de Cumbica trazendo um doce de caju. Doce que minha mãe deu a luz desejando... (A Carol tem um cajuzinho no queixo).

Eu, com 13 anos de idade tinha nela a minha boneca, o bebê “de verdade” que eu sempre quis, a filha de mentirinha.

Carregava-a a todos os lugares, decidia que roupas ela usaria (ao três anos ela já tinha sua calça boca de sino), escolhia o tema e os enfeites de seus aniversários.

Aos oito anos ela “foi embora” junto com minha família para Natal, sofremos nós duas.

Nas férias da escola ela vinha me visitar, sozinha. Ficava em casa enquanto eu trabalhava, e olhar aquela coisinha dormindo, me fazia sentir pena de todas as mães que têm que trabalhar e deixar seus filhinhos em casa.

Aprontava também, trazia vira-latas da rua, bagunçava meu guarda roupas. Mas, me alegrava ao extremo, como no dia em que eu pude vê-la na rua brincando na hora que eu chegava do trabalho e correu pros meus braços: “Carlinha, você veio!”, feliz porque eu havia dito pela manhã que não sabia se conseguiria leva-la à faculdade comigo.

Passeávamos nos finais de semana. Eu era toda parques, junk food, pokemon, Castelo Ra-tim-bum.

Passou tão rápido, da qualidade de bebê foi promovida à irmã mais nova, com direito a adjetivos do tipo melhor amiga, companheira, cúmplice.

Mesmo morando longe (3000 km) e nos vendo uma vez ao ano, é uma das pessoas que mais sabe o que acontece na minha vida, o que sinto, de quem gosto, o que passo.
A internet ajuda a atualizar o amor (e as briguinhas), nos falamos pelo menos uma vez ao dia. Trocamos dicas, novidades, idéias, segredos.

Porque nem a distância geográfica que impede ações como o abraço, limita o sentimento.
Desejo que ela seja a pessoa mais feliz do mundo para sempre. Porque é uma pessoa que eu amo demais. Porque é um pedacinho de mim que veio de fora.

Feliz aniversário Jeriquinha!

11 comentários:

Anônimo disse...

Que beleza de amizade. Parabéns para você e para a mana aniversariante. E que este amor continue assim, lindo, lindo

Anônimo disse...

Parabéns a sua irmã. Bela homenagem,
Big Beijos

Flávia disse...

É muito bom ter a dádiva de tre na irmã a melhor amiga né? Sou assim com a minhã irmazinha tb, sei exatamente que amor é esse que barreira nenhuma, nem a distância é capaz de separar!
Lindo post miga!
Bjaum

Alice Voll disse...

pootz,comentei e a caixinha deu erro,merda!
preguiça de rafazer,enfim,
s num fostes teletransportada é só ir aqui ó:
http://amigoanormal.blogspot.com

Anônimo disse...

Muito linda e emocionante a homenagem a ela,Carlinha.
Toda FELICIDADE do mundo á sua mana.
beijos e um otimo domingo.

Loira em Fuga disse...

ahhh que lindo!!!
nossa tenho uma paixão pela minha irmã, só que ela é mais nova ;P

B-jimmm
e parabens pra sua mana

Andréa disse...

Que homenagem linda! Parabéns pra ela! Cajuzinho! Hmmm...
Beijoca pra ti.

Anônimo disse...

Que post lindo...
Emocionante...
Beijinhos pras 2..

Anônimo disse...

Que fofura que ela é!!Lindinha mesmo.Desejo toda a felicidade do mundo e que Deus a proteja.Parabéns pelo niver.

Anônimo disse...

adorei a forma como descreveu a relação de vocês.Dias felizes, minha carlinha charmosa...beijocas

Rachel disse...

Legal essa ligação forte entre você e sua irmã. Pena que não foi assim com a minha.