Estava lendo este texto, que transcrevo abaixo, agora há pouco, no livro que dá titulo ao post “Olhos de Criança”, de Richard North Patterson. Mais um dos livros das baciadas do Extra.
Estou na página 463 e creio que há cerca de cem delas passando por um julgamento.
Apesar do sono, do freela que tenho pra fazer, dos posts e e-mails para responder e de ter passado a manhã toda gravando um comercial para a Telefônica (voltarei a falar sobre isto neste ou no outro blog) não consigo largar o livro. Sou assim, talvez por isto mesmo venho evitando a leitura, porque este ano, definitivamente, tempo não foi algo comum na minha vida.
Ao livro:
“Diana se recostou, encolhendo-se mais. Parecia claro a Caroline que o que ela estava prestes a fazer violava suas crenças profissionais mais profundas.
- Minhas sessões com o Sr. Arias – disse ela por fim – indicavam uma intensa absorção consigo mesmo, uma profunda falta de empatia com outras pessoas, um desrespeito pelas normas sociais e regras consagradas de comportamento, uma tendência a projetar em outros seus próprios erros, uma falta de interesse pelos sentimentos ou crenças de qualquer outra pessoa, uma alto grau de desonestidade e de manipulação em relações interpessoais, uma desconfiança dos motivos de outras pessoas e, paradoxalmente, uma tendência para ver os outros estritamente segundo as necessidades dele próprio.
Diana fez uma pausa, franzindo a testa, como se resolvendo se devia ou não explicar o homem em si. Por fim, disse:
- Esse tipo de personalidade pode ter muito charme. Na verdade, o charme ajuda uma pessoa assim a conseguir o que quer e, enquanto as pessoas lhe derem o que quer, pode ser muito agradável, até mesmo alegre. Porém, se alguém se opõe a ele, o resultado pode ser raiva extrema e uma série de atos… frequentemente contrários ao comportamento comumente aceito – para atacar de volta a parte agressora. Assim era com o Sr. Arias.
Caroline fitou-a por um instante.
- Isso é um conglomerado impressionante de sintomas, Dra. Gates. Será que tem nome?
- Desajuste social.”
O grifo é meu, assim como a nota mental de vir reler este trecho SEMPRE, sempre eternamente.
Pois sinto que minha vida prospera desde que decidi que o passado é passado. Um brinde ao futuro!
4 comentários:
Hummm.
Parace ser bom... fiquei curioso.
;)
Beijos
www.pulchro.blogspot.com
TimTim!!! Um brinde ao futuro! Nesta estou c vc, e vc sabe disso! Incrível o sgnificado desse trecho!BJ
Oi Carlinha,
Eu fui lendo a descrição, e como eu tenho como hobby ler sobre transtornos psicológicos, me veio à cabeça "psicopata".
Imagino a quem esteja se referindo, mas não tenho certeza. O bom é que quanto mais o tempo passa, o passado fica mais longe de nós...
Beijos
Não dá para agradar à todos e a consciência disso nos faz fortalecidos de opiniões contrárias! Beijus,
Postar um comentário