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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Gato com alma de cachorro

Nossa, tirei as teias disto aqui e acabei meio que me reviciando (se a palavra não existe, inventei agora).
Pois bem, preciso deixar isto guardado para a história (será que blogs servirão um dia para saber o que pensavam os serem de antigamente - quando formos de antigamente - tanto quanto serviram as tumbas e desenhos em cavernas?).
Voltando ao assunto principal: voltei de viagem segunda-feira, mais uma vez fui à Natal.
Isto pode soar meio esnobe, mas não aguento mais ir para Natal. Justifico: como a minha família se mudou para lá há dez anos, todas as férias tenho que empenhar uma grana para conhecer sempre o mesmo lugar...
Nem vou contabilizar o quanto gastei e/ou poderia ter feito fazendo isto. Mas, família é família e eu amo ter com os meus...
Bom, agora eu tenho um gato e, neste caso, ao contrário da Olívia que eu levava para viajar comigo antes dela fixar residência em terras potiguares, um felino não se adapta bem a este tipo de missão.
Resolvi pagar uma vizinha para cuidar dele. Ela vinha trazer comida e trocar a água todos os dias...
Mas meu bichinho, como há muito eu suspeitava, tem alma de cachorro mesmo, ou algum outro complexo de identidade.
Ele não roça minhas pernas quando eu chego em casa, simplesmente vira a barriga para cima.
Ele me espera todos os dias às seis em ponto no portão, que é quando eu chego do trabalho. Meu pai comprovou isto quando ficou alguns dias por aqui, e também alguns vizinhos já puseram reparo neste hábito do felino.
Agora o de doer mesmo, foi verificar que ele simplesmente emagreceu enquanto eu estive fora, está só pele e osso (e não foi falta de comida, tinha gente cuidando dele).
Depois fiquei sabendo que ele chorava quando via o carro da minha amiga, indo me procurar lá dentro (as vezes eu saio e volto com ela, ele já sabe).
Pelo menos sei que não ficou abandonado, ele tem os amigos do bairro, que frequentam minha casa e, exatamente por isto, recebem mensalmente, desta que escreve, borrifadas de Frontline (antipulgas eficaz, porém nada barato) para eu poder deixá-los entrar e sair sossegados daqui de casa... Talvez sossegada seja eu, me prevenindo de pulgas...
E na certeza de que acabei me perdendo no que queria registrar, vou terminar este post por aqui.

3 comentários:

Anônimo disse...

hauhauahuah mt hilário... mas pior do que isso eh ter um cachoro grande com complexo de pequinês! meu namorado tem 2 enormes akitas japoneses que acham q são puddle-toy! rs!!!

http://graceolsson.com/blog disse...

Carlinha, o que eu escrevo, eu guardo tudo. E um dia, quando já não mais estiver aqui neste mundo, meus netos e bisnetos poderão querer saber o que eu pensava e vivia a vida.
Escrevo por isso.E adoro, mesmo que mutios eu nao publique...kkk

Quanto à Natal, na próxima vez, espero está em Maceió e vc vai lá. Menina, de lá você sobe e ver coisas diferentes..Tente da proxima vez.Beijos e dias felizes.Mas pelo que conhceço de ti, acho que a cada vez, mesmo que vc veja as mesmas coisas, as emoções vividas e sentidas podem nao ser as mesmas.Pense nisso.

Grace Olsson


Feliz estou por tua volta pois vc sabe po quanto és especial para mim.

www.eueorenascerdascinzas.blogspot.com

Lulu on the sky disse...

Carlinha não tem como vc mudar seu destino de viagem?
Big Beijos