Enquanto me preparava psicologicamente para dar continuidade no trabalho de patologia das pontes (acabei traída pelos colegas de classe e tendo que fazer sozinha, quer dizer um garoto que não conheço me ligou hoje, está no meu grupo e vai preparar a apresentação de slides) assisti pela primeira vez a nova novela das seis
O Profeta, mais uma no estilo de
A Viagem e, segundo me disseram da mesma autora, que não assisti, senão alguns capítulos. Mas também, como diz o J., para que assistir a novela se eu sempre sei o que vai acontecer? (Ele é ótimo em me descrever! E neste caso tem razão, eu sou leitora voraz, todos sabem e, acabo lendo tudo, inclusive resumos de novelas na internet, revistas, jornais...)
Então, como ia contanto (eu e meus parênteses me fazendo ter que chamar de volta o assunto), a novela trata de assuntos além-vida. Mas, creio que esta foca mais o tema mediúnico.
Identifiquei-me de pronto. Acho que vai ser mais uma que acompanharei nos dias em que não tiver aula, ou coisa melhor para fazer!
Dizem por aí que eu tenho “mediunidade forte”, não duvido. Aliás minha mãe me contou que quando eu ainda mal falava, já expressava medo e horror com pessoas que
só eu via! Ainda, segundo ela, um padre me benzeu e “melhorei”.
O negócio é polêmico, mas dada minha atração por assuntos deste teor acabei que me metendo por diversas vezes em lugares e com pessoas que entendem do assunto – em diversas formas – há controvérsias.
Resumindo, porque me empolgo e escrevo posts longos e haja paciência em ler, estas várias pessoas confirmaram o mesmo parecer... E completam: tenho tanta mediunidade que atraio espíritos desencarnados e necessitados para perto de mim.
Deram para isto a explicação das minhas angustias repentinas e crises depressivas, dizem que que o que sinto nada mais é do que o sintoma que os espíritos “passam” para mim, através de um lance chamado “energias afins” (ou algo do tipo, depende do segmento que estuda os casos).
Daí que quanto mais fico pra baixo, mais eles me envolvem, e vira uma bola de neve...
“Sabendo” disto, e por outras coisas que acredito mais realistas, procuro tomar conta do meu estado de ânimo.
Partindo do principio que isto é verdade (quero descobrir realmente se vim nesta vida com este “dom”) então é porque tem um motivo – preciso saber.
Só não sei como e/ou aonde fazê-lo. Será que vim para ajudar estas “pessoas”?
O que me consola é, que disseram também que não são só os "ruins" me perseguem e que minha amada avó é um espírito evoluído e do bem, me acompanha, cuidando e protegendo... Fiquei feliz porque a amei como nunca, e somos tão idênticas fisicamente, que eu mesma me assusto com a semelhança cada vez que vejo suas fotografias. Só digo que não sou uma reencarnação dela porque a conheci em vida.
Dos males o menor, hoje não vejo estes seres, que supostamente freqüentam minha casa.
Mas, sinto que devo fazer algo, como se fosse uma missão...
Se for, saberei na hora certa. Enquanto isto vou levando a vida...
E, como disse um amigo: “E a Carlinha achando que morava sozinha”!
Antes de encerrar, preciso contar que estou feliz novamente, meu
sol voltou a brilhar acompanhado do girassol...
Repetindo dá para ser feliz sozinha, mas acompanhada é mais gostoso.
Aumentando mais ainda o bom astral, dei uma passadinha básica no blog da minha irmã,
Silêncio, e me emocionei com o
post dedicado a mim.
Obrigada Jeriquinha!
E, aparentemente consegui terminar o trabalho!
Fim(nalmente)!