http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1057406-EI238,00.html
Achei este sapo muito fofo.
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Resolvi dias atrás olhar a cidade onde moro como se fosse uma pessoa de fora. Sair por aí fotografando como alguma forasteira vendo tudo pela primeira vez. As aberrações, cenas, construções, etc.
Se bem que aqui não tem (eu acho) nenhum atrativo turístico. Contando para o J. ele disse que se eu conseguisse fazer isto seria realmente uma gênia, porque eu tenho um jeito fantástico de encarar o mundo, ou algo do tipo. Agora ele me arrumou um problemão, vou procurar fazer tudo de uma forma que pareça fantástica aos olhos de quem eu acho que poderá ver as fotos um dia. Se eu as fizer. Claro que já comecei (fotografei o semáforo com contador de segundos, aquele que nos faz acelerar o carro quando aponta que faltam 2 segundos para mudar de verde para o amarelo e amaldiçoar o retardado do carro da frente que anda com o freio de mão puxado, o verdadeiro tranca-ruas) mas não sei se vou terminar.
E, em tempo, a idéia não foi propriamente minha. Aliás, até foi porque já tinha pensado em fotografar Carapicuíba, mas lendo Encontro Marcado do Fernando Sabino, em determinado trecho viajante do livro as personagens decidem olhar pela janela do ônibus a cidade delas, velha conhecida, como se fossem turistas.
Em todo o caso, a câmera ficará em mãos.
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