quarta-feira, 29 de abril de 2009
AcupunCurada
E assim, acupunCurada, sigo em frente e tomando a frente de correr atrás dos meus sonhos. Não desistir do que desejo, enfim, a tal decisão de ter metas e segui-las está funcionando.
Acupuntura
Nunca que ninguém me chamou de estressada (coisa que eu achava que era mesmo, e com orgulho, às vezes) de maneira tão delicada.
A semana retrasada minha amiga de trabalho, que eu chamo de filha, ao me ver entrar na sala maldizendo um puxa-sacos que em vez de trabalhar procura fazer da vida dos outros um inferno, pegou no telefone e marcou a consulta, porque meu convênio atendia e me "obrigou" a ir. Porque eu até achava legal, falava que um dia, quando desse tempo eu iria e coisas do tipo.
Caraca, parece que foi premeditado. Existem anjos com este dom, e eu nem duvido mais.
Porque depois de agendada a consulta eu descobri uma coisa horrível, uma notícia que me deixou sem chão por todo um fim de semana.
Chego no consultório do médico, finalmente, sem nem conseguir falar. Não sei que diabos aquele homem fez, mas deitada, toda furada (até que foi pouco, indo curar meu estress eu achava que viraria uma almofada de costureira espetar agulhas), com umas sementinhas de mostarda na orelha e, muuuuuuuito descrente, eu começo a sentir o meu corpo relaxar, sim, eu consegui sentir os músculos se soltando e uma enorme vontade de rir.
Tomei a frente dos problemas com clareza e achei solução. Equilíbrio. Sim, não sou estressada, apenas não sabia onde encontrar a minha sanidade.
Confesso que duvidei que aqueles simples grãozinhos pudessem me transformar assim num ser evoluído que não xinga mais no trânsito, ignora o ignorante e consegue dizer bom dia de verdade antes mesmo de tomar o meu indispensável café.
Amanhã tem mais e o médico se lascou, vai ter que operar umas agulhadas de expulsão da vida dele, porque pelo jeito eu viciei.
A semana retrasada minha amiga de trabalho, que eu chamo de filha, ao me ver entrar na sala maldizendo um puxa-sacos que em vez de trabalhar procura fazer da vida dos outros um inferno, pegou no telefone e marcou a consulta, porque meu convênio atendia e me "obrigou" a ir. Porque eu até achava legal, falava que um dia, quando desse tempo eu iria e coisas do tipo.
Caraca, parece que foi premeditado. Existem anjos com este dom, e eu nem duvido mais.
Porque depois de agendada a consulta eu descobri uma coisa horrível, uma notícia que me deixou sem chão por todo um fim de semana.
Chego no consultório do médico, finalmente, sem nem conseguir falar. Não sei que diabos aquele homem fez, mas deitada, toda furada (até que foi pouco, indo curar meu estress eu achava que viraria uma almofada de costureira espetar agulhas), com umas sementinhas de mostarda na orelha e, muuuuuuuito descrente, eu começo a sentir o meu corpo relaxar, sim, eu consegui sentir os músculos se soltando e uma enorme vontade de rir.
Tomei a frente dos problemas com clareza e achei solução. Equilíbrio. Sim, não sou estressada, apenas não sabia onde encontrar a minha sanidade.
Confesso que duvidei que aqueles simples grãozinhos pudessem me transformar assim num ser evoluído que não xinga mais no trânsito, ignora o ignorante e consegue dizer bom dia de verdade antes mesmo de tomar o meu indispensável café.
Amanhã tem mais e o médico se lascou, vai ter que operar umas agulhadas de expulsão da vida dele, porque pelo jeito eu viciei.
domingo, 5 de abril de 2009
O que falta?
Estava lendo à pouco na comunidade Fanáticas por Dança do Ventre do orkut a entrevista de uma amiga, a Dina (para mim as pessoas virtuais podem ser tão amigas quanto às reais). Enfim, lendo as respostas dela na trajetória de seus dois anos de aprendizado na dança do ventre, fiquei com "inveja" do seu caminho percorrido.
Ela mostrou que está seguindo um caminho de aprendizado, bem centrado. Estudando ritmos, menciona dificuldades, já sabe em que nível se encontra e etc.
Eu, que pratiquei aulas por cerca de um ano (parei no fim do ano passado com a promessa de procurar uma escola perto de casa) não tenho esta propriedade toda.
Minhas respostas seriam vagas, no lugar dela, seriam um "não sei", "quero saber", "sei que preciso saber mas não me ensinaram" e afins.
Pensar sobre isto me deu um estalo. A Dina, na dança, tem metas traçadas, sabe aonde quer ir.
E eu? Eu fico no tudo ao mesmo tempo agora, sem metas definidas, fazendo tudo e fazendo nada.
Sei que quero aprender dança. Mas quantas vezes eu procurei uma escola/professora que me ensinasse realmente do jeito que quero?
Eu fico apenas achando que na hora certa aquela mulher maravilhosa, legal e que mora perto de casa, que de quebra ensina num horário conveniente, que será inteligente o bastante para saber a teoria dos ritmos, ter sabedoria para me ensinar a decifrar músicas e toda a didática do mundo para me fazer aprender movimentos cairá do céu. Cruzará comigo no meio da rua.
Isto da dança eu levo para todos os aspectos da minha vida.
Quem me vê de fora me acha decidida, dona do nariz. Só que no fundo, acabei percebendo com uma entrevista despretenciosa que tenho que ter metas. E segui-lás.
Tirando o meu trabalho que vem sendo a veia mestra da minha vida, que é onde eu me realizo e onde oportunidades caem do céu (sim graças a Deus), e que embora não me dêem grana suficiente hoje para realizar todos os meus sonhos, pelo menos vem de encontro com o que planejo para o futuro: adquirir experiência na área habitacional, aprender muito fazendo (haja trabalho que eu abrace) e contatos profissionais.
Sei que não quero me trancar num escritório de construtora e me fechar no mercado de trabalho num único nicho, então o emprego público vem a calhar com meus sonhos.
Não vou me restringir à isto neste texto, porque iriam muito mais parágrafos para dizer o porque sou feliz e acho que pelo menos nisto deu certo.
Agora por que o trabalho, dá certo? Isto é respondido pela falta de meta (e por consequência realizações nas outras áreas da vida). Então meus sonhos são preenchidos com isto.
Mas, por outro lado, por consequência do trabalho (sem estabilidade, acabamos de mudar de prefeito e de sigla, tipo do Palmeiras para o Corinthians, e o salário não ser grande) eu evito dívidas que realizariam sonhos concretos no quesito bens adquiridos. Continuarei com meu carro ano 1991 sem previsão de mudança. Comprar uma casa própria a curto prazo não pode ser parte dos meus planos (a menos que a entrada seja um outro presente dos céus e a prestação baixinha). Até trocar de celular (que eu gostaria) não chega a ser uma prosposta nas minhas despesas dos próximos meses. E aí? Tá na hora de rever metas. Estou na casa dos trinta anos!
O amor, indefinido, estendi uma bandeira da paz estes dias. Mas não soube, ou não soubemos, partilhar sonhos, não sentamos nunca para conversar seriamente sobre futuro. Fica sempre naquela do vamos, quem sabe, um dia, quando ele sair do doutorado, quando o projeto tal se concretizar e assim vai indo. Eterno namoro sem prazo de virar coisa séria. Quando eu cobro, do nada, num surto de loucura, perco a noção da pressão. Mas, também chega de divagar sobre isto. Se eu faço pressão demais é porque a outra parte também não sabe me trazer para vida real. Deixa prá lá. Não saber nem se no próximo feríado ficaremos juntos já é falta de meta demais na vida de um casal (dá um desconto pela crise que passamos e não tenho certeza se desta vez ela terá um desfecho feliz).
Logo, concluo, que preciso traçar planos concretos. Que caibam no meu dia.
Mas, antes de traçar estas metas, vou colocar a cabeça para funcionar e ver o que realmente eu quero para mim.
Definir o que vai ser importante e o que cabe no meu tempo, porque até ele está curto dada à falta de organização em que me vejo.
E este será o primeiro item da minha lista, decidir o que eu quero, o que me faz bem. Jogar fora o que não presta e só toma meu tempo. Descartar sonhos não realizáveis e depois disto, como boa engenheira que sou, fazer um cronograma e segui-lo.
Inshallah!
Ela mostrou que está seguindo um caminho de aprendizado, bem centrado. Estudando ritmos, menciona dificuldades, já sabe em que nível se encontra e etc.
Eu, que pratiquei aulas por cerca de um ano (parei no fim do ano passado com a promessa de procurar uma escola perto de casa) não tenho esta propriedade toda.
Minhas respostas seriam vagas, no lugar dela, seriam um "não sei", "quero saber", "sei que preciso saber mas não me ensinaram" e afins.
Pensar sobre isto me deu um estalo. A Dina, na dança, tem metas traçadas, sabe aonde quer ir.
E eu? Eu fico no tudo ao mesmo tempo agora, sem metas definidas, fazendo tudo e fazendo nada.
Sei que quero aprender dança. Mas quantas vezes eu procurei uma escola/professora que me ensinasse realmente do jeito que quero?
Eu fico apenas achando que na hora certa aquela mulher maravilhosa, legal e que mora perto de casa, que de quebra ensina num horário conveniente, que será inteligente o bastante para saber a teoria dos ritmos, ter sabedoria para me ensinar a decifrar músicas e toda a didática do mundo para me fazer aprender movimentos cairá do céu. Cruzará comigo no meio da rua.
Isto da dança eu levo para todos os aspectos da minha vida.
Quem me vê de fora me acha decidida, dona do nariz. Só que no fundo, acabei percebendo com uma entrevista despretenciosa que tenho que ter metas. E segui-lás.
Tirando o meu trabalho que vem sendo a veia mestra da minha vida, que é onde eu me realizo e onde oportunidades caem do céu (sim graças a Deus), e que embora não me dêem grana suficiente hoje para realizar todos os meus sonhos, pelo menos vem de encontro com o que planejo para o futuro: adquirir experiência na área habitacional, aprender muito fazendo (haja trabalho que eu abrace) e contatos profissionais.
Sei que não quero me trancar num escritório de construtora e me fechar no mercado de trabalho num único nicho, então o emprego público vem a calhar com meus sonhos.
Não vou me restringir à isto neste texto, porque iriam muito mais parágrafos para dizer o porque sou feliz e acho que pelo menos nisto deu certo.
Agora por que o trabalho, dá certo? Isto é respondido pela falta de meta (e por consequência realizações nas outras áreas da vida). Então meus sonhos são preenchidos com isto.
Mas, por outro lado, por consequência do trabalho (sem estabilidade, acabamos de mudar de prefeito e de sigla, tipo do Palmeiras para o Corinthians, e o salário não ser grande) eu evito dívidas que realizariam sonhos concretos no quesito bens adquiridos. Continuarei com meu carro ano 1991 sem previsão de mudança. Comprar uma casa própria a curto prazo não pode ser parte dos meus planos (a menos que a entrada seja um outro presente dos céus e a prestação baixinha). Até trocar de celular (que eu gostaria) não chega a ser uma prosposta nas minhas despesas dos próximos meses. E aí? Tá na hora de rever metas. Estou na casa dos trinta anos!
O amor, indefinido, estendi uma bandeira da paz estes dias. Mas não soube, ou não soubemos, partilhar sonhos, não sentamos nunca para conversar seriamente sobre futuro. Fica sempre naquela do vamos, quem sabe, um dia, quando ele sair do doutorado, quando o projeto tal se concretizar e assim vai indo. Eterno namoro sem prazo de virar coisa séria. Quando eu cobro, do nada, num surto de loucura, perco a noção da pressão. Mas, também chega de divagar sobre isto. Se eu faço pressão demais é porque a outra parte também não sabe me trazer para vida real. Deixa prá lá. Não saber nem se no próximo feríado ficaremos juntos já é falta de meta demais na vida de um casal (dá um desconto pela crise que passamos e não tenho certeza se desta vez ela terá um desfecho feliz).
Logo, concluo, que preciso traçar planos concretos. Que caibam no meu dia.
Mas, antes de traçar estas metas, vou colocar a cabeça para funcionar e ver o que realmente eu quero para mim.
Definir o que vai ser importante e o que cabe no meu tempo, porque até ele está curto dada à falta de organização em que me vejo.
E este será o primeiro item da minha lista, decidir o que eu quero, o que me faz bem. Jogar fora o que não presta e só toma meu tempo. Descartar sonhos não realizáveis e depois disto, como boa engenheira que sou, fazer um cronograma e segui-lo.
Inshallah!
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